“Eu, quando fui primeiro-ministro, capitalizei a Caixa. Pusemos lá 900 milhões de euros em híbridos financeiros e 750 milhões de euros de capital”. Pedro Passos Coelho, líder do PSD, garantiu assim ter sido “o único primeiro-ministro” a pôr dinheiro na Caixa Geral de Depósitos (CGD), em declarações proferidas ontem, em Alijó, Vila Real, e citadas pela agência Lusa.
“Este Governo é um verbo-de-encher. Fala, fala, fala que tem uma operação, que está tudo previsto, autorizado, mas passou um ano e ainda não aconteceu nada”, acusou o social-democrata.
O ex-primeiro-ministro reforçou as críticas que até então tem vindo a fazer ao Governo na condução do processo da CGD e voltou a sublinhar a ideia de “falta de respeito democrático”. O líder social-democrático acusou o Executivo liderado por António Costa de “nunca responder” às perguntas colocadas escrita ou verbalmente, mas de pôr “nos jornais aquilo que se recusam a responder ao Parlamento”, referindo-se ao Governo e à administração demissionária do banco público.
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