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Merkel diz que restrições à emigração nos EUA são “injustificadas”

A Alemanha, no dia seguinte ao telefonema entre o presidente norte-americano e a chanceler alemã, tornou público o desacordo com a medida de Trump.
  • Fabrizio Bensch/Reuters
29 Janeiro 2017, 13h28

A Chanceler alemã, Angela Merkel, não apoia Donald Trump na decisão de restringir a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos EUA, considerando a ordem executiva de Donald Trump injustificável.

“Ela está convencida de que, mesmo no quadro da luta indispensável contra o terrorismo, não é justificável colocar pessoas sob uma suspeita generalizada em função das suas origens ou crenças”, disse o porta-voz da líder alemã, Steffen Seibert, num comunicado citado pela Lusa.

“A Chanceler lamenta a proibição de entrada [nos EUA], imposta pelo governo norte-americano contra refugiados e cidadãos de determinados países”, acrescentou Steffen Seibert.

A Alemanha, no dia seguinte ao telefonema entre o presidente norte-americano e a chanceler alemã, tornou pública a sua posição. “A Convenção de Genebra sobre os refugiados apela à comunidade internacional que acolha as pessoas a fugir da guerra de uma forma humanitária” e “a Chanceler apresentou [este] argumento” durante o seu encontro telefónico com Donald Trump, esclareceu Seibert.

Angela Merkel “vai agora examinar as consequências” da ordem executiva do presidente americano para os cidadãos alemães que tenham dupla nacionalidade e que são atingidos pelas medidas norte-americanas.

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