As plataformas digitais da Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras encontram-se bloqueadas depois de a investigação da TVI “Para onde vai o dinheiro que a Raríssimas recebe?” ter trazido à tona questões sobre a gestão da associação, que recebe financiamentos do Estado.
A reportagem da jornalista da TVI Ana Leal, com imagem de Nuno Quá, grafismo de Rui Ribeiro e edição de imagem de João Pedro Ferreira, revelou documentos e testemunhos que põem em causa a gestão da associação por parte da sua presidente.
Através de depoimentos de antigos elementos da direção da Raríssimas, o trabalho jornalístico dá conta de despesas pessoais elevadas em vestuário e deslocações por parte de Paula Brito da Costa e noticia que a presidente aufere cerca de seis mil euros por mês em ordenados e despesas de representação.
Na investigação do canal de Queluz, o secretário de Estado da Saúde, que foi consultor da associação recebendo 3 mil euros por mês, e a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que viajou até à Noruega paga pela Raríssimas também surgem envolvidos no esquema de utilização fraudulenta de recursos associativos.
A denúncia de mais esta eventual ilegalidade envolvendo uma associação sem fins lucrativos destinada a minimizar os problemas sociais acabou por redundar numa onda de protestos que já atingiu as redes sociais – mesmo depois de a associação ter afirmado, segundo alguma imprensa, que a reportagem é uma perseguição, o que agora se está a traduzir na interrupção do website e conta de Facebook da entidade (estando apenas em funcionamento a delegação algarvia da mesma).
http://www.jornaleconomico.pt/noticias/respostas-rapidas-o-que-precisa-saber-sobre-o-caso-rarissimas-242914
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com