Ao compilar mais de 15 anos de crónicas sobre a vida económica e política de um país, o resultado será, invariavelmente, um retrato aproximado da última década e meia da atualidade nacional. Apesar de alguns indicadores nos últimos anos pré-Covid nominalmente relevantes, Aguiar-Conraria mostra-se pouco otimista perante a falta de exigência da população, que levou a anos de crescimento “medíocre” e cuja modificação não será atingida através dos quadros comunitários.
“Vejo pessoas a lamentarem-se que esta pandemia veio numa altura em que estávamos com um crescimento elevado, que era de 2,5%. Isso não é nada elevado, é absolutamente medíocre”, começa por defender o economista, lembrando que Portugal, enquanto um dos países mais atrasados, deveria ter crescido mais neste século.
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