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Chumbada moção de censura do Chega ao Governo

A moção do Chega foi rejeitada com votos contra do PS, PCP, BE,PAN e Livre e abstenções do PSD e Iniciativa Liberal.
6 Julho 2022, 17h47

A moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega foi rejeitada com votos contra do PS, PCP, BE, PAN e Livre. O PSD e Iniciativa Liberal abstiveram-se e o Chega foi o único partido a votar contra.

Na sexta-feira o Chega tinha anunciado a apresentação de uma moção de censura ao Governo. “Estamos perante um Governo sem estratégia e os escassos meses do XXIII Governo Constitucional foram já prova bastante da sua falta de capacidade e organização”, justificou o partido de Ventura sobre a moção que partiu para debate o votação já com rejeição garantida.

Já durante o debate o líder do Chega considerou que o “Governo falhou na sua missão fundamental”. Na mesma ocasião Ventura explicou que a moção não estava a ser “feita por qualquer motivo de agenda política, nem por qualquer motivo supérfluo”. “É feita por um motivo apenas: pelo caos que os portugueses vivem nos serviços públicos e a ausência total de resposta na saúde”, completou.

Ao longo da sua intervenção, André Ventura aproveitou também para deixar recados aos restantes partidos. “Se a esquerda e a direita ou alguma direita que não é direita acham que isto não é suficiente para votar uma moção de censura então nós continuaremos sós como temos estado, mas continuaremos confiantes de que este é o caminho que os portugueses pediam”, afirmou.

Por sua vez, o primeiro-ministro destacou o timing em que surgiu e foi apresentada a moção de censura. Segundo Costa a moção foi “apresentada no dia que iniciava o congresso do PSD e marcada para o dia em que está prevista uma interpelação do Partido Comunista Português, ou seja, esta moção de censura mais do que dirigida ao Governo é um exercício de oportunidade na competição com os outros partidos da oposição”.

Costa pediu ainda que o foco fosse direcionado para o que realmente preocupa os portugueses como é o caso do “aumento do custo de vida e melhoria do SNS”.

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