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Petrobras começa a receber propostas não vinculativas para venda da participação na TAG

Petrolífera brasileira quer vender os 10% que ainda detém na empresa de gasodutos TAG. Consórcio entre a francesa Engie e o fundo Caisse de Dépôt et Placement du Québec compraram 90% da empresa no ano passado e estão interessados em comprar a participação da Petrobras.
19 Janeiro 2020, 12h43

A petrolífera brasileira Petrobras iniciou esta sexta-feira a fase de recepção de propostas não vinculativas da participação de 10% da empresa de gasodutos TAG, depois de ter vendido 90% do capital da empresa em julho do ano passado à francesa Engie e ao fundo Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ).

“A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 11 de dezembro de 2019, informa o início da fase não vinculante referente à venda de sua participação remanescente (10%) na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG)”, referiu a Petrobras, num comunicado divulgado esta sexta-feira.

A TAG atua no transporte de gás natural e detém “autorizações de longo prazo para operar e administrar um sistema de gasodutos de cerca de 4,5 mil km de extensão”, localizados principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com capacidade instalada de 75 MMm3/d.

A Petrobras frisou que “os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre a companhia em questão, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes”.

A Engie e o fundo CDPQ têm direito de preferência no processo por deterem 90% do capital, que segundo o presidente da Engie Brasil Energia, Maurício Bähr, a empresa terá interesse em exercer.  “Isso vai chegar na mesa em breve e a gente tem direito de preferência. Nosso desejo é exercer o direito de preferência, e acho que já no ano que vem… acredito que no primeiro semestre”, disse Maurício Bähr, em dezembro, citado pela Exame.

“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas”, destaca a Petrobras.

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