Bruno de Carvalho foi retirado da acusação do ataque à academia de Alcochete. Esta decisão conta do despacho reformulado pela juíza do processo Silvia Pires, que reduziu a acusação do caso de 143 páginas para 19, revela o jornal “Expresso” esta sexta-feira, 8 de maio.
Fora desta acusação ficam também Nuno ‘Mustafá’ Mendes, líder da claque Juventude Leonina e Bruno Jacinto, na altura responsável de ligação aos adeptos. Estes serão os factos dados como provados no acórdão segundo este novo despacho, ou seja, vão a julgamento 37 arguidos que vão ser condenados por planearem e executarem a invasão e agressão aos jogadores e técnicos do Sporting.
“A retirada da acusação de todos os meios de prova nela contidos (conversações nos grupos de WhatsApp, autos de apreensão, autos de exame, BTS das antenas que cobrem a área geográfica do Lidl do Montijo e da academia) acarreta, necessariamente, a tradução factual da mesma, bem como, atenta a prova produzida em sede de audiência de julgamento e a constante dos autos, resultaram concretizadas algumas condutas dos arguidos, várias, inclusive, emergentes das próprias declarações dos mesmos em sede de julgamento”, indica o documento.
De acordo com o despacho divulgado pelo “Expresso”, a juíza não tem dúvidas. “A invasão foi preparada por 37 arguidos, “todos adeptos do SCP, [que] acordaram entre si e decidiram invadir a Academia do Sporting Clube de Portugal, em Alcochete, no dia 15/05/2018, no período da tarde, de forma a abordar os jogadores e o treinador da equipa profissional de futebol do SCP durante o treino e aí os intimidar, por palavras e atos, e agredir, assim os punindo pela sua atitude e falta do cumprimento dos objetivos da época”.
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