As brigadas de intervenção rápida são constituídas por cerca de 410 profissionais e atuaram em 40 situações, disse à agência Lusa Ana Mendes Godinho, que participava numa ação de sensibilização do Exército num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
A governante frisou que são brigadas de intervenção rápida para responder a surtos quando há incapacidade de resposta dos lares por falta de recursos humanos.
Questionada sobre se tem sido necessário reforçar essas equipas em alguns distritos, a ministra da Solidariedade e Segurança Social respondeu que “a avaliação é permanente em função das necessidades e das diferentes situações no país” e é feita em conjunto com a Cruz Vermelha Portuguesa.
As Forças Armadas realizaram até hoje 364 ações de sensibilização dirigidas a funcionários de lares para prevenção e combate à Covid-19, e ainda vão percorrer todas as estruturas residenciais para idosos, garantiu hoje em Torres Vedras o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
“Houve situações em que não se aplicaram as boas normas de utilização e houve surtos. Portanto, estamos a contribuir para que os riscos sejam conhecidos e que se façam ações precoces para evitar surtos nos lares”, frisou o ministro.
Tratam-se de ações presenciais que visam demonstrar e sensibilizar para as boas práticas relacionadas com cuidados gerais, pessoais e na instituição a adotar, utilização de equipamentos de proteção individual, limpezas e desinfeções e circuitos a implementar, com o objetivo de contribuírem para a segurança de auxiliares, utentes e funcionários.
Além das atividades presenciais, o ministro explicou que as ações são complementadas com formação “online”.
As ações contam com a participação de especialistas de saúde militar multidisciplinares, desde médicos, enfermeiros e farmacêuticos, estando constituídas cerca de 130 equipas do Exército, cinco da Marinha e quatro da Força Aérea.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, de acordo com um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.276 pessoas dos 112.440 casos de infeção confirmados, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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