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Requalificação do Museu de História Natural avança em 2018

O projeto terá cofinanciamento europeu e está avaliado em 1.04 milhões de euros. As obras devem começar em junho e têm um prazo de execução previsto de 10 meses.
29 Janeiro 2018, 14h50

O Museu de História Natural vai ser alvo de uma requalificação em 2018. O projeto tem cofinanciamento comunitário numa intervenção calculada em 1.04 milhões de euros. O início das obras está previsto para junho e têm um prazo de execução previsto de 10 meses.

O presidente da autarquia, Paulo Cafôfo, salienta que o executivo camarário “encarou sempre a cultura como um fator incontornável de desenvolvimento” e que esta obra permite “recuperar a nossa memória histórica, enquanto comunidade, e promover igualmente a atratividade turística”.

O autarca esclarece que nesta fase vai existir uma intervenção no Palácio de São Pedro e também uma reorganização museológica. Nestas obras vai-se proceder à “recuperação e restauro das zonas que ainda apresentam capacidade estrutural e acabamentos originais”.

Nas restantes zonas do espaço a ideia passa por “uma reestruturação dos espaços de modo a permitir dotar o edifício de novos compartimentos e acessos” que respondam “aos requisitos funcionais do museu e às necessidades de segurança, bem como à normal circulação de pessoas no edifício, incluindo de pessoas com mobilidade condicionada” de acordo com a política de acessibilidade promovida pelo Executivo para todos os espaços culturais do Município.

O projeto vai abarcar também outra fase onde se inclui “a revisão e adição do espólio museológico”, a “aplicação de nova metodologia científica” e “uma modernização de galerias, com especial atenção à vertente multimédia”

A vereadora, Idalina Perestrelo, esclarece que esta intervenção no Museu vai cobrir “necessidades de recuperação, restauro e conservação, à luz das modernas exigências dos espaços de visita ao público” mas “privilegiar, igualmente, valências que se querem ver reforçadas, nomeadamente na área da investigação, que é uma das imagens de marca do Museu de História Natural do Funchal”.

Idalina Perestrelo esclarece que se tornou “indispensável avançar para a conservação do seu valioso acervo e do Aquário Municipal, que também acolhe nas suas instalações”, em referência ao Museu de História Natural.

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