Digitalização, tecnologia e fintech são temas do momento. Qual é a tendência nacional?
Penso que o mercado português tem vindo a desenvolver-se bastante nesta área. Temos assistido a uma aceleração da digitalização e da transformação digital. Começa no facto de termos cada vez mais disponível tecnologia disruptiva que permite aos consumidores procurarem soluções de pagamento e financeiras que satisfaçam as suas necessidades de consumo. Já mais recentemente com o contactless, é uma tecnologia que não sendo totalmente nova é algo que está neste momento em muita expansão em Portugal, o que mostra que há uma procura por tudo o que é inovação. Em Espanha, por exemplo, o contactless já é muito comum nos pagamentos diários e, em Portugal, estamos agora a acelerar essa tendência.
Como tem sido a adesão ao contactless em Portugal?
Já vimos a trabalhar, nos últimos três a quatro anos, na habilitação e aceitação da rede contactless, quer com os emissores quer com as entidades adquirentes para de alguma forma habilitar os comerciantes a aceitarem os pagamentos contactless e os emitentes a emitirem os cartões com a nova tecnologia. Começou de uma forma tímida, é verdade. As pessoas na altura tinham algum desconhecimento, mas neste momento sentimos que há um grande crescimento dos pagamentos contactless, muito impulsionado pelas grandes superfícies. Mas ainda há muita coisa a fazer…
Entrevista publicada na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
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