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5 empresas que já adiaram a entrada em bolsa

A Sonae cancelou esta semana a entrada em bolsa da Sonae MC. Conheça outros casos de empresas que já adiaram a entrada no mercado de capitais, tendo algumas delas entrado posteriormente.
13 Outubro 2018, 12h16

A Sonae cancelou esta semana a entrada em bolsa da Sonae MC. Conheça outros casos de empresas que já adiaram a entrada no mercado de capitais, tendo algumas delas entrado posteriormente.

“A Sonae SGPS, S.A. informa que, face às condições adversas nos mercados internacionais, a oferta institucional não se concretizará, o que determinará, consequentemente, a não execução da oferta pública de venda de ações da Sonae MC”, lê-se no comunicado do Conselho de Administração enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O grupo Sonae tinha anunciado na passada quinta-feira que ia colocar em bolsa um mínimo de 21,74% de ações da sua empresa da área de retalho alimentar, através de uma oferta pública inicial, com um preço entre 1,40 e 1,65 euros por ação.

1
Empresa: Mota-Engil África
Data: 2014
O que aconteceu? A Mota-Engil interrompeu a entrada da Mota-Engil África na London Stock Exchange, devido “à recente e significativa deterioração das condições de mercado e do consequente resultado no sentimento dos investidores”. A empresa adiantou então que, “apesar da elevada qualidade institucional das ordens recebidas por parte de potenciais investidores dentro do intervalo do preço definido, a procura agregada não assegurava as condições para a cotação e consequente negociação do título em bolsa”.

2
Empresa: Douro Azul
Data: 2010
O que aconteceu? A companhia de cruzeiros Douro Azul adiou a sua entrada na Bolsa de Valores de Lisboa, onde planeava dispersar 45 por cento do seu capital, devido à instabilidade dos mercados acionistas. Em declarações à imprensa, o presidente da empresa, Mário Ferreira, explicou que dada a atual conjuntura “foi decidido pela Douro Azul e pelo banco que liderava a operação (o BESI) que este não seria o momento indicado para colocar a operação no mercado.”

3
Empresa: TimWe
Data: 2011
O que aconteceu? As condições do mercado terão justificado a decisão de adiamento. A empresa seria a primeira presença portuguesa no Nasdaq. Acabou por decidir esperar por um melhor momento para o fazer e não arriscar a operação, numa altura em que os mercados se revelaram nervosos e a desvalorizar fortemente. De acordo com a informação disponibilizada anteriormente, a Timwe esperava encaixar entre 135 e 181 milhões de dólares no IPO – Initial Public Offer, com a venda de 19,6 a 22,5 por cento do capital no índice tecnológico norte-americano.

4
Empresa: BPN
Data: 2001
O que aconteceu? A Sociedade Lusa de Negócios (SLN), «holding» que detém o Banco Português de Negócios (BPN) SGPS, adiou a sua entrada em Bolsa, em resultado de fatores negativos do mercados de capitais e efeitos da reforma fiscal, revelava Oliveira e Costa, o presidente da SLN. Em julho de 2011, o governo português anunciou que o BPN foi vendido ao Banco BIC Português.

5
Empresa: Media Capital
Data: 2001
O que aconteceu? A Media Capital adiava entrada em bolsa por tempo indeterminado e previa crescimento nulo da receita de publicidade em 2001. A empresa adiou a sua entrada para a Bolsa por tempo indeterminado, devido às más condições do mercado, segundo Miguel Paes do Amaral, presidente da empresa, em declarações à Agência Financeira. Mais tarde, em 2007, o Grupo Prisa passou a deter a quase totalidade do capital da empresa.

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