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A vida das cartas e encomendas até chegarem às suas mãos

Em julho deste ano, o correio ainda representava 68% dos rendimentos dos CTT. Cabo Ruivo é um dos principais centros de comando desta unidade de negócio. Por ali passam diariamente mais de dois milhões de objetos, trabalham 580 colaboradores e acolhe 100 veículos que percorrem 13 mil quilómetros.
18 Agosto 2019, 15h00

À primeira vista, o Centro de Produção e Logística Sul (CPLS) dos CTT, em Cabo Ruivo, parece um labirinto. Mas é um labirinto organizado. Durante 24 horas sem descanso, há cartas e encomendas a chegar, outras a partir, muitos carros e várias máquinas a funcionar a alta velocidade. O correio chega ali todo baralhado, circula de um lado para o outro a alta velocidade e tem um objetivo final: garantir que chega aos carteiros o mais preparado possível e que é entregue a horas ao cliente final. “Todo o sistema de máquinas depende das caraterísticas do objeto. As máquinas fazem um pré-reconhecimento do objeto, a informação é depois transformada em código de barras e há uma sequência do correio para chegar aos carteiros o mais preparado possível”, explica João Freire, responsável do centro de produção e logística do Sul, ao Jornal Económico.

Este centro está inserido num edifício com cerca de 45 mil metros quadrados, conta com 580 colaboradores e acolhe cerca de 100 viaturas, entre pesados e ligeiros, que percorrem diariamente mais de 13 mil quilómetros nos diferentes fluxos da sua área de intervenção. Aqui, são manipulados diariamente 2,4 milhões de objetos, entre cartas, encomendas e outro tipo de correspondência. “O correio tradicional tem um peso bastante significativo. Segundo os últimos dados públicos, divulgados a 25 de julho, o correio ainda representava 68% dos rendimentos dos CTT. As previsões do final de 2018 apontam para uma queda entre 6% a 8% ao ano no tráfego do correio endereçado. No fim do segundo trimestre de 2019, o tráfego de correio endereçado caiu 9,1%, com menos dois dias úteis em relação ao segundo trimestre de 2018, ainda assim recuperando dois pontos percentuais relativamente ao primeiro trimestre de 2019. Por dia útil, a evolução foi ainda mais positiva, tendo passado de uma queda de 11,3% para uma queda de 6,1%, o que representa um crescimento de 5,2 pontos percentuais”, explica Francisco Simão, administrador dos CTT.

Artigo publicado na edição semanal de 2 de agosto, de 2019, do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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