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Águas do Douro e Paiva lucra 1,4 milhões de euros em 2023

A entidade gestora do sistema de abastecimento de água à região do Grande Porto registou uma melhoria no resultado líquido em relação ao ano anterior. O volume de negócios atingiu os 37 milhões de euros. A média diária de água vendida foi de 282 mil metros cúbicos.
26 Março 2024, 10h49

A Águas do Douro e Paiva (AdDP) teve um resultado líquido positivo de 1.430.864 euros no ano passado, o que representa uma subida em relação 1.182.568 euros registados em 2022, de acordo com o relatório e contas aprovado na última Assembleia Geral da empresa do grupo Águas de Portugal.

Por sua vez, o volume de negócios em 2023 atingiu os 37 milhões de euros, o que significa um aumento de 6,5% em termos homólogos. A média diária de água vendida foi de 282 mil metros cúbicos, em linha com o orçamentado e 3,7% superior ao valor do ano anterior.

O valor que será distribuído em dividendos aos acionistas da entidade gestora do sistema de abastecimento de água à região do Grande Porto é também superior ao do ano anterior, totalizando 1,36 milhões de euros.

Em relação a novos investimentos, contabilizaram 7,1 milhões de euros para projetos ligados á eficiência energética, produção e consumo de energia renovável e digitalização, como por exemplo o reforço do abastecimento de água a Fajões, intervenções na captação da Ponte da Bateira, reabilitação da conduta S. Vicente de Louredo/Abelheira e a conclusão da nova captação do Abelhal e do abastecimento a Valadares.

Em 2023, cumprindo o serviço da dívida ao Banco Europeu de Investimento, foi possível reduzir o endividamento em 1,4 milhões de euros, igualando as disponibilidades financeiras, o que se traduziu num endividamento líquido nulo. Importa mencionar que a AdDP concluiu este sétimo ano de atividade, após o processo de cisão desta empresa de tratamento e abastecimento de água a 22 municípios (1,8 milhões de pessoas).

O presidente do conselho de administração da Águas do Douro e Paiva considera que, neste exercício financeiro, a empresa cumpriu “todos os objetivos a que se propôs, o que demonstra a trajetória consistente dos últimos anos”. “Numa conjuntura macroeconómica adversa, onde sobretudo pontua o impacto dos gastos operacionais com energia, a empresa mantém um percurso de sucessivos superavit, reafirmando um grau de eficiência e desempenho notáveis”, lê-se na mensagem do chairman.

“Atravessamos momentos de grande exigência e rigor, que resultam não só do enquadramento legal e gestionário próprio de um sector de atividade fortemente regulado, como é aquele em que a AdDP opera, mas também de uma conjuntura económica marcada por impactos inflacionários significativos, alterações das condições de financiamento bancário e até do funcionamento dos mercados”, lembra António Borges.

“Perante todo este cenário que, diga-se, se acentua nos últimos anos, a AdDP tem demonstrado uma assinalável robustez na sua missão de garantir um serviço público com elevados índices de qualidade e sem falhas”, crê.

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