O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “ficou muito aquém das expetativas” do executivo regional. O governante contudo salientou que o PRR terá uma “importância extrema” para a região mas que este “não é o plano” do Governo Regional.
O governante disse que o PRR, na sua origem “não teve” a auscultação das regiões autónomas e “não levou” em conta as suas especificidades. “Em agosto, na consulta pública expusemos as nossas propostas para a recuperação”, reforçou Albuquerque.
O líder do executivo madeirense afirmou que é “incompreensível e difícil de aceitar” que investimentos referenciados pela região como fundamentais, nomeadamente na acessibilidade aérea e turismo, e na área portuária, não tenham sido considerados.
O governante contudo salientou que foram canalizados 800 milhões de euros para o interior do país, 60 milhões para as redes viárias dos Açores, e mais de mil milhões para rede de metro de Lisboa e Porto. “Para uma região insular como a Madeira os investimentos nos Portos são tão ou mais importantes que os investimentos nos metros de Lisboa e Porto”, reforçou.
Albuquerque denunciou ainda o desequilíbrio existente nas distribuição das verbas, entre Madeira e Açores. “É o estado português mais uma vez a travar o desenvolvimento da Madeira e a ter uma atitude discriminatória comparativamente aos Açores”, defendeu o governante.
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