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Alemanha e Espanha levam FMI a rever em baixa a projeção de crescimento na zona euro para 1,3% em 2020

Apesar da ligeira revisão em baixa para 2020, a organização liderada por Kristalina Georgieva ainda vê a economia da zona euro a crescer 1,4% em 2021. “As melhorias projetadas na procura externa apoiam a consolidação esperada no crescimento,” afirmou a edição de janeiro do World Economic Outlook.
20 Janeiro 2020, 13h00

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu esta segunda-feira em baixa a projeção para o crescimento económico no conjunto dos 19 países da zona euro em 2020 para 1,3%, face aos 1,4% na anterior edição do World Economic Outlook, devido principalmente à fraqueza, no final de 2019, da atividade industrial na Alemanha e da travagem da procura interna e exportações em Espanha.

Segundo a instituição dirigida por Kristalina Georgieva, a economia da zona euro deverá ter expandido 1,2% em 2019, e depois dos 1,3% de 2020, deverá acelerar para 1,4% no próximo ano.

“As melhorias projetadas na procura externa apoiam a consolidação esperada no crescimento,” afirmou o FMI.

Adiantou que as projeções divulgadas em outubro para França e Itália permanecem inalteradas, mas explicou que “as projeções foram revistas em baixa em relação a 2020 para a Alemanha, onde a atividade de manufatura permaneceu em território de contração na parte final de 2019, e para Espanha devido ao efeito prolongado da desaceleração superior à esperada na procura interna e nas exportações em 2019”.

Em relação ao Reino Unido, o FMI espera que o crescimento estabilize nos 1,4% em 2020 e que acelere para 1,5% em 2021. As projeções mantêm-se inalteradas face às de outubro, mas o FMI recorda que presumem uma saída ordenada da União Europeia no final de janeiro, seguida de uma transição gradual para “uma nova relação económica”.

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