A Altice prepara-se para vender a sua rede de fibra ótica em Portugal e o negócio, segundo analistas, avalia a infraestrutura em entre três e quatro mil milhões de euros. Outras fontes do mercado indicam que a Altice não deverá estar disposta a vender por menos de cinco mil milhões, dado que existirão avaliações superiores a esse montante. A dona da Meo já lançou formalmente o processo de alienação e pretende concluir o mesmo até ao final deste ano, revela o Jornal Económico (JE) na edição que está esta sexta-feira nas bancas.
O grupo francês liderado por Patrick Drahi pretende manter o controlo operacional da rede de fibra, que, até ao final de 2020, deverá chegar aos 5,3 milhões de lares, disponibilizando serviços de voz fixa, Internet em banda larga e televisão por subscrição. A Altice vai criar uma nova empresa que ficará com a rede de fibra, à semelhança do que sucedeu quando alienou as torres de telecomunicações.
Ao que o semanário da Megafin apurou, o memorando com a informação sobre os ativos que vão estar à venda chegou aos potenciais compradores, fundos de private equity e outros investidores institucionais, através da assessora financeira francesa Lazard, mas no documento não há qualquer referência à percentagem de capital à venda.
“A Altice Portugal reitera que a infraestruturação do país em fibra ótica é um dos eixos estratégicos para Portugal e que nunca tomará qualquer decisão que possa de alguma forma prejudicar o objetivo de infraestruturar 5,3 milhões de casas até 2020”, afirmou fonte da ‘telecom’ ao JE.
Leia mais na nova edição do Jornal Económico que chegou às bancas esta sexta-feira.
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