Pedro Santana Lopes, líder do Aliança, esteve hoje em Aveiras de Cima para ouvir os responsáveis do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas e salientou que as “ameaças públicas do Governo aos motoristas são intoleráveis”.
O antigo primeiro-ministro e candidato à liderança do PSD, não colocou em causa a requisição civil instituída pelo Governo esta segunda-feira mas considerou existir “muita propaganda do Governo” neste tema “tal como aconteceu com os professores”.
Para Santana Lopes, “existe claro aproveitamento político” já que o primeiro-ministro, “tem cavalgado esta onda”.
Esta manhã, o Aliança disse condenar o “posicionamento alarmista” adotado pelo Governo de António Costa, que diz ter estado na origem da escassez de combustível em diversos postos do país, ainda antes do início da greve. O partido liderado por Pedro Santana Lopes reconhece o direito legítimo à greve, mas sublinha que o não cumprimento dos serviços mínimos deve conduzir à imediata requisição civil.
“O Aliança considera que o não cumprimento dos serviços mínimos estabelecidos deve conduzir à imediata requisição civil por parte do Governo, sem demoras, considerando o superior interesse dos portugueses. Em situações de exceção, exigem-se medidas de exceção, principalmente quando coloquem em causa ou atentem seriamente contra direitos fundamentais de outros cidadãos”, lê-se num comunicado emitido pelo partido sobre a greve dos motoristas, que arrancou esta segunda-feira.
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