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António Saraiva: “Governo tem de agir já. Não pode ser por episódios”

“Tal como a CIP propôs, é muito importante que parte dos apoios seja a fundo perdido”, vincou o presidente da CIP. “As empresas precisam urgentemente de tesouraria e não de mais e mais endividamento. Só assim conseguimos evitar uma potencial calamidade empresarial e social em Portugal.”
  • Cristina Bernardo
5 Abril 2020, 20h36

António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), elogiou a decisão tomada este sábado pela Comissão Europeia de aprovar dois regimes de apoios estatais do Governo português à economia para fazer face às consequências da pandemia provocada pelo novo coronavírus, no valor de 13 mil milhões de euros, mas alertou que os apoios do Executivo continuar a ser insuficientes.

“As decisões da Comissão Europeia vão no bom sentido, mas ainda são manifestamente curtas face à paralisação económica que enfrentamos”, afirmou Saraiva, em nota enviada às redações. “As empresas portuguesas estão a ser prejudicadas face aos seus concorrentes europeus, que estão a receber apoios públicos dos seus países mais substanciais e mais rápidos”.

Alertou que diferença terá consequências imediatas: mais desemprego e uma recuperação mais lenta em Portugal.

“É fundamental aprovar um plano robusto e imediato. O Governo tem de agir já. Não pode ser por episódios. As empresas portuguesas não podem ficar sozinhas ”, sublinhou.

“Tal como a CIP propôs, é muito importante que parte dos apoios seja a fundo perdido”, vincou. “As empresas precisam urgentemente de tesouraria e não de mais e mais endividamento. Só assim conseguimos evitar uma potencial calamidade empresarial e social em Portugal.”

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