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Apple, SMC e Mazda afastam as suas produções do mercado chinês

A uma guerra comercial iniciada por Donald Trump, juntou-se a pandemia de Covid-19 que levou a China a fechar-se ao mundo, algo que tem levado algumas das principais empresas mundiais a reavaliar os seus negócios no mercado asiático.
27 Junho 2023, 10h14

Considerada a fábrica mundial há mais de 40 anos, a China atravessa desde 2018 uma mudança de paradigma no que diz respeito à forma como algumas das principais empresas olham para os seus negócios no mercado asiático, conta o “Business Insider”.

Entre estas empresas que procuram afastar as suas cadeias de abastecimento da China encontram-se a Apple, TSMC e Mazda.

A Apple está a transferir a sua cadeia de abastecimento para fora da China, mas ainda precisa de empreiteiros chineses para construir o seu modelo ‘Vision Pro’. No entanto, a Apple já transferiu parte da sua produção do iPhone para a Índia e está explorar a possibilidade de transferir a fabricação do iPad para o território indiano.

Já a TSMC, empresa de semicondutores de Taiwan começou a fabricar na China em 2004, tendo duas das suas 18 fábricas localizadas no mercado chinês.

Os Estados Unidos são um dos principais mercados para onde a empresa pensa enviar a sua produção, tendo em dezembro de 2022 aberto a sua segunda fábrica no estado do Arizona, aumentando o investimento da empresa naquele estado de dez mil milhões para 38 mil milhões de euros.

De resto, a Apple é o maior cliente da TSMC. A gigante da tecnologia foi responsável por 26% das suas receitas no ano passado, com o CEO, Tim Cook, a revelar na altura, que a empresa será o maior cliente das fábricas quando estiverem online.

Por sua vez, a Mazda tenta trazer de volta ao Japão alguma da sua produção. Em agosto do ano passado a Mazda deu indicações aos seus fornecedores de peças que fabricassem componentes fora da China. A mudança foi feita depois das restrições provocadas pela Covid-19.

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