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Argentina quer renegociar até março 100 mil milhões de dólares com os credores

O chefe de gabinete do presidente argentino revelou ainda que o governo argentino irá impôr a partir desta segunda-feira taxas de cerca de 20% aos bens e serviços comprados com dólares americanos, como passagens aéreas ou serviços como a Netflix.
15 Dezembro 2019, 17h43

A Argentina tem até março para renegociar cerca de 100 mil milhões de dólares com os credores, incluíndo o Fundo Monetário Internacional, confirmou o chefe de gabinete do presidente argentino.

“A equipa económica está a negociar”, disse Santiago Cafiero, chefe de gabinete de Alberto Fernandez, ao jornal La Nacion, aacrescentando que “temos que tentar resolver as questões da dívida para que, fundamentalmente, se insiram dentro de um programa macroeconómico estável”.

O chefe de gabinete do presidente argentino revelou ainda que o ministro da Economia, Martín Guzmán, deverá deslocar-se aos Estados Unidos até ao final do ano para reunir com os credores.

Santiago Cafiero anunciou ainda que o governo argentino irá impôr a partir desta segunda-feira taxas de cerca de 20% aos bens e serviços comprados com dólares americanos, no âmbito do projeto “solidariedade e reativação produtiva”,

“Procuramos cuidar dos dólares que a economia argentina tem e reativar a indústria do turismo local. Persegue uma lógica distributiva”, disse, explicando que estas taxas se poderão aplicar a serviços como a compra de passagens aéreas ou a subscrição de serviços como a Netflix.

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