A polícia britânica pretende reforçar as verbas para continuar a investigar o desaparecimento de Madeleine McCann e o Ministério do Interior britânico já confirmou ter recebido um pedido nesse sentido, depois de algumas notícias nos media ingleses que garantiam o fim desta investigação em setembro por insuficiência de verbas.
O Ministério do Interior do Reino Unido informou ter recebido um pedido por parte das autoridades policiais e que está a considerar o apelo por parte do Metropolitan Police Service para reforçar o fundo para a investigação, designada de Operação Grange, de forma que o mesmo possa durar até ao final de março de 2019. “Mantemos diálogo com as autoridades no sentido de reforçar as verbas da Operação Grange”, refere o ministério.
Em março deste ano, as autoridades policiais viram o fundo para a investigação reforçado em 150 mil libras (pouco mais de 167 mil euros) de forma a continuar a seguir pistas no sentido de descobrir o paradeiro de Madeleine McCann. Até hoje, e passados 11 anos do desaparecido de Madeleine McCann, a Operação Grange custou 11,6 milhões de libras (mais de 12 milhões de euros).
O caso continua a ser um mistério com impacto mundial. Em 2007, os McCann foram constituídos arguidos pela justiça portuguesa, sendo o processo arquivado por falta de provas. Em Outubro do mesmo ano, o titular do processo “Maddie” e coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, em declarações ao “Diário de Notícias”, critica a Polícia britânica, por “andar a fazer o que o casal [McCann] queria”. Dias depois foi demitido de funções e afastado do processo da criança.
Mais tarde, já em 2013, o caso foi reaberto pela PJ em 2013 e continua a ser investigado em simultâneo com a Scotland Yard. “Pode mesmo dizer-se que a relação entre as duas polícias é de grande proximidade e de grande colaboração”, garante Pedro do Carmo ao Expresso.
O responsável acrescenta que nunca tinha tido e não voltou a ter um caso semelhante. Até ao momento foram ouvidas centenas de pessoas na totalidade e as autoridades continuam sem saber o que se passou. Tal como disse anteriormente, o diretor-adjunto da PJ reafirma: “os pais não são suspeitos. Ponto”.
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