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Avaliação do CEO do BPI já está no Banco Central Europeu

O Jornal Económico sabe que o processo já está no Banco Central Europeu, o que é a fase final de aprovação e um sinal de que João Pedro Oliveira e Costa será confirmado em breve como CEO.
3 Novembro 2020, 13h26

O presidente da comissão executiva do BPI ainda não tem autorização do supervisor bancário para exercer a função, razão pela qual se apresenta como CEO indigitado. Apesar disso, João Pedro Oliveira e Costa está confiante que o processo esteja para breve.

“Temos mantido um contacto permanente com o supervisor, é uma questão de breve tempo e eu estou completamente autorizado e a exercer as minhas funções”, disse o CEO indigitado, adiantando que “nas próximas semanas deveremos ter a confirmação”.

O processo entrou no Banco de Portugal em maio, mas até ao momento não há luz verde do regulador, o que deverá abranger todo o Conselho de Administração.

Recorde-se que João Pedro Oliveira e Costa, há 30 anos no grupo e até aqui administrador executivo, foi o nome proposto para novo presidente executivo do BPI a 4 de maio, quando Pablo Forero anunciou que se retirava de funções para gozar a reforma em Portugal.

O Banco de Portugal faz a recolha da informação para o processo de ‘fit and proper’ dos órgãos sociais, mas cabe ao BCE a decisão final nas instituições de dimensão significativa.

O Jornal Económico sabe que o processo já está no BCE, o que é a fase final de aprovação e um sinal de que será confirmado em breve como CEO.

Já questionado sobre a distribuição de dividendos, o CEO do BPI, detido em 100% pelo CaixaBank,  revelou que estão adiados e que “em momento oportuno será decidido pelo acionista, com o acordo do BCE. Mas nós encaramos como perfeitamente possível essa distribuição e até tendo em conta o perfil do acionista”, concluiu.

O banqueiro disse ainda que em Portugal “não estamos a prever nenhum movimento de consolidação nos próximos tempos”. No que se refer ao impacto em Portugal da fusão do CaixaBank com o Bankia em Espanha, João Pedro Oliveira e Costa disse que “não vislumbramos nenhum impacto a não ser o estar ligado a uma instituição ainda maior”.

As marcas nao sofrerão alteração em Portugal disse o CEO. Em Espanha o nome CaixaBank prevalece, e como tal a sucursal do CaixaBank Consumer Finance manterá o nome.

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