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‘Baleia Azul’: Tudo o que precisa saber sobre o jogo ‘suicida’

O jogo da moda está a causar o pânico entre os pais, mas muitas duvidas subsistem. Conheça aqui mais pormenores sobre o ‘Baleia Azul’.
28 Abril 2017, 19h07

Na Rússia, as mortes de alguns adolescentes têm sido associadas ao desafio da “Baleia Azul”, ainda que não haja confirmação da correlação.

A preocupação da propagação através da rede social tem levado alguns pais a estarem alerta, mas algumas dúvidas subsistem.

Como surge o nome ‘Baleia Azul’?

A origem do termo “baleia azul” não é claro, mas é associado ao ato realizado por algumas baleias azuis que morrem propositadamente na praia.

Em que consiste o jogo?

Os jogadores são desafiados a completar uma série de tarefas dentro de um período de 50 dias. Os desafios escalam na dificuldade, até o jogador ser desafiado a terminar com a própria vida.

Os desafios podem começar por desafios mais simples assistir a um filme de terror até tarefas mais mórbidas como cortar os lábios ou furar a palma da mão, segundo o jornal Globo.

Como funciona?

As parcas informações sustentam que existirá um grupo on-line associado com os relatórios da Baleia Azul, cuja disseminação da mensagem pode abranger milhares de membros e assinantes no Facebook e YouTube.

O jogo tem sido destacado em países como Portugal, Rússia, Ucrânia, Espanha, França e Reino Unido.

Quão preocupado devo estar?

As autoridades na Rússia estão a investigar as ligações entre os suicídios de um número de adolescentes e grupos de pressão on-line, não existe ainda confirmação entre as ligações com a Baleia Azul.

A polícia procura nas investigações criminais uma ligação das conversas nas redes sociais entre as pessoas que se suicidaram nas redes sociais e os grupos.

Há também relatos de casos de suicídio que estão a ser investigados na Ucrânia, Cazaquistão, Rússia e Quirguistão.

O que aconselham as autoridades portuguesas?

As autoridades portuguesas ainda não prestaram esclarecimentos sobre o caso de Albufeira. No entanto, em esclarecimentos ao Jornal Público, a PSP salientou que “tendo em conta as recentes notícias da adesão de crianças e jovens” ao jogo, está a “monitorizar o fenómeno” e deixou o alerta aos pais a necessidade de se informarem sobre o jogo e alertar os filhos sobre as consequências, bem como redobrarem a vigia às acções dos filhos na internet.

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