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Banco Alimentar até domingo a recolher alimentos para 420 mil pessoas necessitadas

Os donativos chegarão depois a mais de 2.600 instituições de solidariedade, que deverão ajudar cerca de 420 mil pessoas. A ação vai decorrer por todo o país até este domingo.
2 Dezembro 2017, 23h50

A campanha do Banco Alimentar arrancou na sexta-feira e conta com 40 mil voluntários, em mais de duas mil superfícies comerciais por todo o país. O Banco Alimentar Contra a Fome conseguiu recolher 758 toneladas de comida em supermercados e hipermercados de todo o país, até este sábado (às 18 horas), adianta o Jornal de Notícias.

Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome, diz à Rádio Comercial que quem não conseguir ajudar nos supermercados este fim de semana, pode ajudar online, no site www.alimentestaideia.pt, até ao dia 10 de dezembro.

Um estudo, citado pela Lusa, revela que 67% das famílias apoiadas por instituições de solidariedade têm rendimentos mensais líquidos inferiores a 500 euros.

O estudo realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa em parceria com o Banco Alimentar e a Entrajuda revela ainda que quase metade das 1.465 famílias inquiridas no final de 2016 tem crianças e jovens a cargo.

Os donativos chegarão depois a mais de 2.600 instituições de solidariedade, que deverão ajudar cerca de 420 mil pessoas. A ação vai decorrer por todo o país até este domingo.

O Banco Alimentar conta ainda com o apoio de empresas e entidades, que se associam à causa, disponibilizando equipamentos e serviços, tais como transportes, publicidade, comunicação, seguros, segurança e alimentação.

Na madrugada deste sábado, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi visitar o Banco Alimentar de Lisboa e desafiou os portugueses a contribuírem para apoiarem este quase meio milhão de pessoas, que “precisam de não ser esquecidas”. Marcelo lembrou que estas pessoas e as instituições que as ajudam “precisam deste apoio permanentemente, independentemente de haver ou não tragédias”.

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