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Banco central da Suécia mantém taxas em 4% mas admite reduções em maio ou junho

Na análise, o banco central mais antigo do mundo, sublinha que as expectativas de inflação “estão firmemente ancoradas” e que os aumentos salariais são moderados, embora o conselho de administração do Riksbank tenha defendido a necessidade de “mais confirmação” de que a inflação estabilizará perto do objetivo de 2%.
  • 2 – Suécia
27 Março 2024, 15h29

O Riksbank, banco central da Suécia, manteve hoje a taxa de referência em 4%, anunciou a instituição, que, no entanto, declarou explicitamente a vontade de baixar o preço do dinheiro “em maio ou junho”, se as perspetivas de inflação continuarem favoráveis.

“A inflação está em vias de se estabilizar no objetivo, mas as pressões inflacionistas continuam a ser um pouco elevadas”, declarou, acrescentando que “é provável que a taxa possa ser reduzida em maio ou junho, se as perspetivas de inflação se mantiverem favoráveis”.

Na análise, o banco central mais antigo do mundo, cujas origens remontam a 1668, sublinha que as expectativas de inflação “estão firmemente ancoradas” e que os aumentos salariais são moderados, embora o conselho de administração do Riksbank tenha defendido a necessidade de “mais confirmação” de que a inflação estabilizará perto do objetivo de 2%.

No entanto, o Riksbank sublinhou que a necessidade de uma política monetária contracionista diminui à medida que a inflação se aproxima do objetivo, num contexto de fraca atividade económica, pelo que, caso as perspetivas de inflação se mantenham favoráveis, a instituição considera “bastante possível” reduzir as taxas em maio ou junho.

Apesar deste otimismo, o banco central sueco adverte que existem riscos que podem fazer com que as pressões inflacionistas voltem a aumentar, incluindo novos choques de oferta decorrentes de tensões geopolíticas, a continuação do enfraquecimento da taxa de câmbio da coroa ou se o comportamento dos preços das empresas não se normalizar como esperado.

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