[weglot_switcher]

Banco de Portugal recebeu mais de 15 mil pedidos de levantamento de sigilo bancário desde 2015

Segundo o DN, os recentes processos subsequentes às operações Lex, Fizz, Labirinto, Marquês e Face Oculta revelam diferenças.
  • Cristina Bernardo
6 Abril 2018, 09h46

Com o objetivo de combater o crime económico-financeito, o Banco de Portugal (BdP) recebeu mais de 15 mil pedidos de informação sobre contas suspeitas, nos últimos três anos, para levantamento do sigilo bancário, revela o “Diário de Notícias” esta sexta-feira. O regulador da banca salientou que os pedidos partiram de “entidades oficiais”, incluindo “outros supervisores financeiros, autoridades judiciárias e adminsitração tributária”.

Não há dados estatísticos de anos anteriores, mas os investigadores garantem que a “diferença é abissal”. Desde 2010, que os pedidos de levantamento de sigilo bancário não têm de passar pelo crivo de um juiz e, com autorização do BdP, os investigadores têm uma ferramenta útil no combate a crimes como corrupção, branqueamento, tráfico de influência, fraude fiscal e peculato. Quando o sigilo é levantado, os investigadores têm acesso direto a todas as contas bancárias dos suspeitos.

Segundo o DN, os recentes processos subsequentes às operações Lex, Fizz, Labirinto, Marquês e Face Oculta revelam diferenças.

Pedro Fonseca, investigador há 20 anos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), afirmou ao diário da Global Media que “a velocidade hoje em dia destas investigações não tem paralelo. O follow the money  faz-se à velocidade da luz”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.