No ano passado, o Banco Europeu de Investimento (BEI) financiou projetos no valor de 3,3 mil milhões de euros em África, em especial para apoiar investigações em fase inicial e ações para atenuar as alterações climáticas.
Num evento organizado pelo Conselho da Diáspora Portuguesa e que decorreu na Nova School of Business and Economics, o Eurafrican Fórum, Kim Kreilgaard responsável em Portugal pelo Banco Europeu de Investimento, afirmou que o banco está muito ativo em África.
“O investimento de impacto esteve sempre no ADN do BEI”, disse Kim Kreilgaard, o responsável em Portugal desta instituição de crédito, detida conjuntamente pelos países da União Europeia.
O responsável explicou que o BEI está muito orientado para o “financiamento de impacto” em duas áreas em especial: através de soluções em que o banco assume o risco – e, neste caso, sublinha que “temos em casa especialistas em engenharia e economia que medem o risco que tomamos”, ou através de capital de risco. A primeira opção aplica-se ao “financiamento de doenças negligenciadas, aquelas que, por exemplo, a indústria farmacêutica não vê interesse em financiar”.
No caso da aplicação do capital de risco, o Fundo Europeu de Investimento (FEI), detido pelo BEI, tem um programa dirigido a projetos em África para “financiar fundos de capital de risco” e ajudar a construir ecossistemas de capital de risco em África. “Queremos atrair investidores para criar as equipas certas e suportar as startups”, afirmou.
“Um terço do capital de risco que chega ao mercado europeu de investimento é financiado pelo FEI”, destacou o responsável europeu. O FEI, criado em 1994 para financiar investimentos em pequenas e médias empresas, disponibiliza capital de risco e outros instrumentos de financiamento de risco.
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