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Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro: Há 15 edições a estimular a criatividade

Aveiro rende-se, uma vez mais, ao poder transformador da cerâmica. A 15.ª edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, que arranca este sábado, 30 de outubro, vem provar que assim é.
  • Museu de Aveiro, Bienal
28 Outubro 2021, 17h50

A Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro continua a superar-se e a surpreender. A começar pelo número de candidaturas, que bateu um novo recorde no concurso deste ano: 298 artistas de 37 países, apresentaram um total de 477 trabalhos artísticos de cerâ­mica. Foram selecionadas 128 obras, que poderão ser vistas nos espaços que aderiram ao evento até 30 de janeiro de 2022.

Sem esquecer os prémios a atribuir nesta edição: o primeiro no valor de 12 mil euros, o segundo de oito mil euros, sendo o terceiro prémio de cinco mil euros. Estes valores enquadram-se apenas nesta 15ª edição, como medida de apoio ao sector artístico no atual contexto de pandemia.

O júri da bienal de Aveiro é constituído por três personalidades estrangeiras: Benedetta Diamanti, diretora da European Route of Ceramics, Association, que preside, Pia Wirnfeldt, diretora do CLAY – Museum of Ceramics da Dinamarca, e Oriol Calvo Vergés diretor do Museu de Cerâmica de Argentona, Barcelona, Espanha. A representação portuguesa no júri é assegurada por Miguel Capão Filipe, vereador da Câmara Municipal de Aveiro, Teresa Franqueiro, da Universidade de Aveiro, Alda Tomás, da Fábrica Vista Alegre e Cláudia Milhazes, diretora do Museu de Olaria, Barcelos.

O objetivo da Bienal é “contribuir para a produção de cerâmica artística contemporânea, através do estímulo à experimentação e à criatividade, constituindo-se como um polo dinamizador de novas tendências da cerâmica e contribuindo para uma formação didática e para o desenvolvimento de carácter cultural”, lê-se no site. Mas não só. Também existe a ambição de promover a “renovação estética”, ao mesmo tempo que dá a “conhecer novos materiais e técnicas”.

De “Aqua +32” de Carlos Enxuto, às propostas de Celine Marie em “A Metamorfose do Corpo” ou “Quarto Escuro” de Anabela Soares, para citar apenas algumas das muitas criações que integram a 15ª edição da Bienal, a diversidade é quem mais ordena. Tal como os espaços onde pode descobrir os trabalhos selecionados, que se partilham por diversos Museus da cidade de Aveiro, pela Galeria da Antiga Capitania, pelo Atlas Aveiro – Edifício Fernando Távora, Galeria Morgados da Pedricosa e antiga Estação da CP. Todas as exposições são de entrada livre.

Durante três meses, a Bienal também promove uma programação paralela, que inclui desde lançamento de livros e revistas a ateliês e workshops técnicos, residência artística e conferências a visitas guiadas e atividades para famílias.

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