Black Friday: O dia que impulsiona a economia mundial. E em Portugal?

Produtos informáticos, telemóveis ou peças vestuário são os artigos mais pretendidos a nível mundial e Portugal não foge à regra. A meia-noite, quando aparecem as primeiras ofertas, é a altura mais movimentada. Em 2018, quando comparado com uma sexta-feira normal, as vendas dispararam 607%, ainda assim um valor inferior à média mundial.

Os dias de promoções que antecedem a quadra natalícia têm vindo a ganhar relevância, com cada vez mais consumidores a considerarem que são uma boa oportunidade de antecipar e reduzir alguns gastos relativos às compras de Natal. Os portugueses deverão gastar em média 168 euros na Black Friday, mais 22 euros do que no passado, de acordo com o estudo realizado pela Observador Cetelem Natal 2019. Este ano, o estudo da Cetelem refere que 20% dos inquiridos vão aproveitar este dia para fazer compras para si ou para outros.

“No que respeita aos gastos, os portugueses planeiam despender em média 168 euros nas ações de Black Friday, um crescimento de 15% e que representam, em média, mais 22 euros do que em igual período do ano passado. Os portugueses da região Sul são os que mais revelam intenção de antecipar as compras de natal neste dia (22%)”, refere o documento.

De acordo com o site black-friday.global, os dados estatísticos dos anos anteriores mostram que o desconto médio em Portugal no dia dos saldos da Black Friday diminuiu de 56% no ano 2017 para 54% no ano passado. Segundo esta plataforma, a atividade em Portugal das compras online foi mais ou menos estável ao longo do dia, com o pico a registar-se à meia-noite, logo quando aparecem as primeiras ofertas e, mais tarde, entre as 10 e 11 de manhã.

A Black Friday impulsiona também a economia global. O número das transações online neste dia, segundo o site black-friday.global, aumentou exponencialmente em comparação com um dia normal. Por exemplo, na Grécia, os utilizadores compraram 2600% a mais do que o habitual ou na África do Sul, com 2571% de crescimento no número de transações. No entanto, em nenhum outro país o interesse foi tão grande quanto no Paquistão, onde as vendas aumentaram 11525%. A média mundial é de 624% e, em Portugal, o aumento cifrou-se em 607%.

A nível mundial, o grande interesse dos consumidores prende-se nos produtos informáticos e telemóveis. Já em Portugal os artigos de vestuário, calçado, cosmética e eletrónica dominam as preferências de compra.