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Blogue “Mercado de Benfica” novamente suspenso

Blogue “Mercado de Benfica Polvo” já tinha sido suspenso, a 4 de janeiro, nos EUA (plataforma wordpress). Ressurgiu, dois dias depois, noutro endereço com servidor no Irão. Voltou a ser eliminado, após a divulgação de quatro gigabytes de dados com informação com origem nos servidores da PLMJ Advogados.
15 Janeiro 2019, 15h04

Depois de o Blogue “Mercado de Benfica Polvo” ter sido suspenso nos EUA (plataforma wordpress) e ressurgido noutro endereço com servidor no Irão e passadas 48 horas o Blogue “Mercado de Benfica” foi novamente eliminado no Irão (plataforma blogsky).

Quem tentar aceder ao blogue vai precisamente encontrar uma mensagem da plataforma blogsky a informar que o blogue deixou de estar disponível, pelo que a partir de agora é impossível baixar ou ter acesso a qualquer documento que os seus responsáveis foram publicando ao longo do ano de 2018, na grande maioria emails privados do clube da Luz

No novo endereço com servidor iraniano, lê-se agora a mensagem: “esta página é encerrada por violar nossos termos e condições”.

O blogue em causa tinha sido suspenso pela plataforma WordPress no dia 4 de janeiro, na sequência de queixas apresentadas pela Sport Lisboa e Benfica Futebol SAD. No entanto, o mesmo blogue acabou por ressurgir noutro endereço logo no domingo seguinte, 6 de janeiro. E na madrugada da segunda-feira 7 de janeiro começou a disponibilizar os documentos recolhidos a partir dos servidores da PLMJ Advogados, expondo informação de clientes como António Mexia, Manuel Pinho ou Ricardo Salgado A maior parte dos quais são relativos à “Operação Marquês.

Em reacção, a PLMJ fez saber na semana passada, que a firma está a avaliar “impacto potencial desse acesso ilegítimo”.

O blogue “Mercado de Benfica”, conhecido pelas sucessivas divulgações de “e-mails” intercetados a partir dos servidores da Sport Lisboa e Benfica Futebol SAD, disponibilizou a 7 de janeiro um conjunto de documentos com origem nos servidores da PLMJ Advogados. Foram cerca de quatro gigabytes de dados com informação sobre processos de vários clientes da PLMJ, nomeadamente António Mexia, Henrique Granadeiro, Manuel Pinho e Ricardo Salgado, além de dados sobre contas “offshore” da Galilei (sucedânea da SLN/BPN) integradas na “holding” estatal Parvalorem.

O Jornal Económico contactou, na altura, a PLMJ, questionando sobre o que tenciona fazer em relação ao ataque informático e divulgação de documentos confidenciais, tendo obtido o seguinte esclarecimento: “Na sequência de sucessivas tentativas de intrusão ilícitas, a segurança de rede de PLMJ foi recentemente comprometida. A PLMJ está a avaliar o impacto potencial desse acesso ilegítimo a informação, tendo definido de imediato, em conjunto com uma equipa de especialistas, medidas preliminares de proteção e contenção”.

“A segurança das informações dos nossos clientes e a defesa dos seus interesses e direitos são a nossa prioridade. Manter-vos-emos informados de toda e qualquer evolução ou factos novos substanciais relacionados com este tema”, asseguraram os responsáveis da firma de advocacia.

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