O PSI-20 caiu 0,65% para 5.736,55 pontos apesar da subida de 6,47% para 7,24 euros da Greenvolt no dia em que divulgou uma apresentação na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) onde reafirma a previsão de crescer cerca de 40% até 2025, em termos de resultados líquidos e do EBITDA.
Tirando a Greenvolt e a Jerónimo Martins que subiu 0,57% para 19,30 euros, todos os títulos do índice fecharam em queda ou flat.
Até a Ibersol, que tem uma operação de aumento de capital a decorrer de 28 de outubro a 12 de novembro, caiu 0,36% para 5,48 euros.
A maior queda foi da Galp Energia que recuou 3,53% para 9,45 euros no dia em que apresentou resultados. Isto apesar de ter lucrado 327 milhões de euros até setembro deste ano, o que traduz uma melhoria face aos prejuízos de 45 milhões registados no mesmo período do ano passado.
Seguiu-se a Semapa, a cair 2,44% para 12,02 euros; os CTT a perderem 1,99% para 4,92 euros; a Corticeira Amorim a descer 1,29% para 12,28 euros; a Sonae a cair 1,3% para 0,9465 euros; o BCP que apresenta resultados esta semana a deslizar 1,02% para 0,1556 euros; e a Mota-Engil que fechou em queda de 1,01% para 1,368 euros. Estas foram as quedas de mais de 1% de hoje.
Destaque para o facto de a EDP Renováveis (EDPR) ter caído 0,25% para 23,78 euros e da EDP perder 0,65% na sessão para 4,89 euros. Isto no dia em que foi comunicado que a EDPR assegurou um contrato de aquisição de energia (CAE) válido para os próximos 15 anos para um projeto solar no Brasil, de acordo com um comunicado enviado pela empresa à CMVM, esta segunda-feira.
Este contrato foi conseguido através parceria 50%/50% entre as subsidiárias EDP Renováveis e a EDP Energias do Brasil, para o projeto solar ‘Monte Verde’ de 209 megawatts, situado no estado do Rio Grande do Norte, sendo que a operação deverá arrancar em 2024.
Na Europa não se verificou uma tendência definida. O EuroStoxx 50 caiu 0,01% para 4.188,3 pontos e o Stoxx 600 subiu 0,15%.
O FTSE 100 de Londres ganhou 0,25% para 7.222,82 pontos; o CAC 40 recuou 0,31% para 6.712,87 pontos; o DAX fechou em alta de 0,36% para 15.599,2 pontos; o FTSE MIB avançou 0,92% para 26.815,8 pontos e o IBEX subiu 0,16% para 8.920,9 pontos.
“As bolsas europeias dividiram-se entre os ganhos do DAX, IBEX e Footsie e as perdas de PSI20 e CAC, com o setor Automóvel na liderança, ao avançar mais de 2%. Porsche, Volkswagen e Ferrari aceleraram mais de 4%”, refere o analista do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.
“Os sectores de recursos naturais e energético também estiveram em bom plano, tal como a nanca, onde Itália esteve em foco, depois do governo ter falhado as negociações com o Unicredit para este adquirir o Banca Monte dei Paschi, lendário em dificuldades onde o Estado detém posição maioritária”, destaca o analista do BCP.
“Já os números e as declarações do HSBC mostraram que o sector estará a mitigar os riscos de turbulência da Evergrande no imobiliário e isso conferiu alguma estabilidade”, avança o mesmo analista.
No plano macroeconómico chegou a indicação de que a confiança empresarial na Alemanha voltou a cair em outubro, para o nível mais baixo em seis meses,”sendo que o impacto não se fez sentir nos mercados acionistas, numa semana em que se espera muito preenchida em termos de calendário de resultados, mas também a nível macro onde o BCE fará as suas comunicações de política monetária”, realça o analista.
O euro caiu 0,27% para 1,1611 dólares.
No dia em que o gás natural disparou 9%, o petróleo Brent está a subir 0,12% para 85,63 dólares o barril.
O mercado de dívida pública regista uma correção. A dívida alemã a 10 anos cai 0,90 pontos base para 0,12%. Portugal tem os juros em queda de 1,99 pontos base para 0,39%; Espanha também vê os juros soberanos caírem 1,74 pontos base para 0,51% e Itália tem os juros a recuarem 3,41 pontos base para 0,96%.
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