A bolsa de Lisboa segue no meio sessão a ganhar 0,53% para 6,259.13 pontos alinhada com as congéneres europeias, invertendo a tendência de abertura.
A liderar os ganhos está o BCP, a somar 2,34% para 0,2968 euros, seguido da Mota-Engil que ganha 1,96% para 4,262 euros e dos CTT que valorizam 1,59% para 4,46 euros.
Por outro lado, a Energias de Portugal perde 0,97% para 3,567 euros, a Jerónimo Martins cede 0,45% para 17,89 euros e a Sonae desvaloriza 0,34% para 0,8810.
No que diz respeito às congéneres europeias, o alemão DAX soma 0,58%, o espanhol IBEX 35 ganha 1,18%, o francês CAC 40 valoriza 1,20% e o britânico FTSE 100 sobre 0,52%.
Segundo o analista do Millenium Investment Banking, Ramiro Loureiro, “as bolsas europeias negoceiam em alta ligeira, animadas pelos comentários de ontem da Presidente do BCE, onde referiu que o processo desinflacionário está a evoluir de acordo com as expectativas e que só precisa de construir um pouco de mais confiança para moderar a política monetária restritiva”.
“Os ganhos são transversais a quase todos os sectores, com o de Recursos Naturais a ser um dos mais animados, impulsionado pela subida de 3% da Rio Tinto, em reação aos resultados de produção do primeiro trimestre e depois de ter afirmado que espera que as exportações de aço da China permaneçam historicamente elevadas e apoiem a procura pelo minério de ferro”, sublinhou o especialista.
O sector tecnológico é “uma das exceções, ao recuar mais de 1%, penalizado pela queda de 3,9% da ASML, que reportou os resultados do 1.ºtrimestre e viu as encomendas ficarem aquém do esperado”.
No seio empresarial, o especialista disse que “a Adidas dispara mais de 7%, depois de ter reportado boas contas e ter elevado o Outlook anual. Já a Just Eat Takeaway recua mais 5%, depois de ter reportado resultados preliminares que apontaram para uma fraca procura. Em território nacional a Galp e o BCP foram elevados por casas de investimento. Já a Sonae afirmou que completou a aquisição de uma participação de 89% na Diorren”.
No plano macroeconómico, Ramiro Loureiro destacou “a revelação de que a inflação britânica abrandou menos do que o esperado em março voltou a adiar ligeiramente as expectativas de cortes de taxa de juro por parte do Banco de Inglaterra. Na zona euro chegou a confirmação de que a inflação abrandou dos 2,6% para os 2,4% no mês passado”.
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