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Braga, Portalegre, Setúbal e Beja podem ficar sem meios aéreos de combate aos incêndios, crítica PSD

Na questão remetida aos ministros Eduardo Cabrita e João Gomes Cravinho, o PSD relembra que “deveriam estar já no terreno três meios aéreos de coordenação, um no distrito de Coimbra, outro no de Portalegre e um terceiro em Viseu que também não estão ainda operacionais”.
24 Maio 2020, 16h58

O PSD remeteu este domingo uma pergunta aos ministros da Administração Interna e da Defesa questionando o facto de no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2020 “não estarem operacionais diversos meios aéreos, deixando alguns distritos, como por exemplo Braga, Portalegre, Setúbal e Beja sem qualquer meio aéreo de combate aos incêndios”.

Na questão remetida aos ministros Eduardo Cabrita e João Gomes Cravinho, o PSD relembra que “deveriam estar já no terreno três meios aéreos de coordenação, um no distrito de Coimbra, outro no de Portalegre e um terceiro em Viseu que também não estão ainda operacionais”.

“Relativamente aos meios de ataque previstos para este período de 15 a 31 de maio, nível II, faltam pelo menos 8 helicópteros face à informação divulgada pelo Ministério da Administração Interna. Faltam os helicópteros previstos para Fafe (Braga), Ourique (Beja), Cernache (Coimbra), Portalegre, Grândola (Setúbal), Santa Comba Dão (Viseu), Vila Real, Alfandega da Fé (Bragança)”, realça o PSD.

“Numa matéria tão sensível, num setor com o histórico que este Governo tem, exigia-se uma maior transparência e humildade na abordagem a esta questão. Os deputados do PSD não podem aceitar que a esta já de si muito preocupante falha de gestão e planeamento, se some a total falta de transparência política em todo este processo. Esta é uma matéria de segurança nacional onde não admite qualquer jogo político. Este é um tema de união entre os portugueses e não de divisão ou ocultação”, lê-se.

 

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