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Bruxelas negoceia com Johnson & Johnson compra de até 400 milhões de doses de vacina

O contrato entre a Comissão Europeia e a empresa norte-americana, sobre o qual decorrem negociações, prevê a hipótese de todos os Estados-membros da União Europeia comprarem a vacina ou fazerem doações a outros países mais pobres.
13 Agosto 2020, 19h01

A Comissão Europeia concluiu esta quinta-feira as primeiras negociações com empresa norte-americana Johnson & Johnson para comprar uma potencial vacina contra a Covid-19. Em cima da mesa está a possibilidade de um acordo inicial de aquisição de 200 milhões de doses e, posteriormente, mais 200 milhões.

O contrato entre Bruxelas e a Johnson & Johnson, especializada em medicamentos e cosméticos, prevê a hipótese de todos os países da União Europeia, entre os quais Portugal, tanto comprarem a vacina como fazerem doações a outros mais pobres. Segundo Ursula von der Leyen, as conversações estão a avançar “bem”.

No entanto, a Comissão Europeia mantém-se em negociações com outras farmacêuticas, tais como o consórcio entre a britânica GSK (GlaxoSmithKline) e a francesa Sanofi, criado especificamente para o desenvolvimento de um fármaco contra o novo coronavírus.

“A vida dos nossos cidadãos e a nossa economia precisam de uma vacina segura e eficaz contra o coronavírus. As conversações de hoje aproximam-nos de consegui-lo. A Comissão está a fazer todos os esforços, em estreita cooperação com os Estados-membros e as empresas farmacêuticas para contribuir ativamente para este fim”, afirmou a presidente desta instituição europeia. No Twitter, Ursula von der Leyen também deu destaque a este “importante passo”.

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