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CAP quer trabalhadores testados e autorizados a regressar às explorações em Odemira

“É imprescindível que seja instituído um mecanismo fiável de testagens que permita a circulação de proprietários e de trabalhadores para efeito de acesso às produções agrícolas, mediante apresentação de comprovativo de teste negativo para a covid-19”, afirmou o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira.
  • Mário Luz/Lusa
5 Maio 2021, 14h35

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu esta quarta-feira que os trabalhadores agrícolas do concelho de Odemira sejam testados e regressem às explorações onde a cerca sanitária provoca o desperdício de 1.600 toneladas de alimentos por semana.

“É imprescindível que seja instituído um mecanismo fiável de testagens que permita a circulação de proprietários e de trabalhadores para efeito de acesso às produções agrícolas, mediante apresentação de comprovativo de teste negativo para a covid-19”, afirmou hoje o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, numa conferência de imprensa sobre a situação dos trabalhadores agrícolas sazonais do concelho de Odemira, no distrito de Beja.

De acordo com a CAP, “cerca de 40% dos trabalhadores agrícolas não conseguem passar de um lado para o outro, para acudir às colheitas” o que, segundo o vice-presidente da confederação, Gonçalo Santos Andrade, levou a que, “numa semana, tenham sido desperdiçadas 1.600 toneladas de produtos [alimentares] altamente perecíveis”.

Uma situação que a CAP considera “inaceitável” e que afeta as duas freguesias do concelho de Odemira (São Teotónio e Longueira/ Almograve) que estão em cerca sanitária por causa da elevada incidência de covid-19 entre os imigrantes que trabalham na agricultura e que vivem em condições precárias.

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