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CDS leva debate sobre surtos de Covid-19 em lares de idosos à Comissão Permanente da Assembleia da República

Situação da pandemia nos lares da terceira idade será discutida no órgão que junta o presidente, vice-presidentes e mais 40 deputados da Assembleia da República. “Discutir as responsabilidades pelo que aconteceu até aqui e chamar a atenção para o que não está resolvido e pode piorar nos próximos tempos” são os objetivos apontados pelo deputado centrista João Almeida.
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    Cristina Bernardo
9 Setembro 2020, 18h00

A reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República desta quinta-feira vai servir para debater a situação dos surtos de Covid-19 nos lares de idosos, a pedido do CDS, um dos partidos (sendo o outro o PAN – Pessoas, Animais, Natureza) que viram aprovados por unanimidade, na manhã desta quarta-feira, requerimentos para a audição conjunta das ministras da Saúde, Marta Temido, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. As duas governantes deverão ser ouvidas na Comissão Parlamentar de Saúde já na próxima semana.

Segundo o deputado João Almeida disse ao Jornal Económico, o CDS pretende saúde na reunião do órgão que reúne o presidente e vice-presidentes da Assembleia da República, bem como 40 deputados de todos os grupos parlamentares, incluindo os deputados únicos André Ventura (Chega) e João Cotrim Figueiredo (Iniciativa Liberal).

Depois de o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, se ter manifestado perplexo com a situação vivida nos lares de terceira idade, nomeadamente a demora em testar utentes até ao momento em que já manifestam sintomas, o CDS conta com a intervenção do eleito pelo PS, cujas críticas durante a 11.ª apresentação da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, realizada nesta segunda-feira na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, não foram comentadas na final da reunião por Marta Temido. A ministra da Saúde preferiu defender a atuação da sua colega de Executivo, elogiando a resposta de Ana Mendes Godinho aos surtos que já provocaram 716 mortes em lares até à semana passada.

Quanto ao apuramento de responsabilidades junto do próprio primeiro-ministro, João Almeida diz que a situação nos lares “será sempre assunto” quanto António Costa for à Assembleia da República.

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