“Estamos agora a discutir com a Comissão Europeia, e espero, que haja uma solução à escala europeia, mas se não surgir, avançaremos por nossa conta para uma solução para os NPLs [crédito malparado]”, disse Mário Centeno numa entrevista à Bloomberg Television, em Bruxelas. “Vai ser uma solução que tem que ser trabalhada com os participantes do mercado [bancos], tanto na oferta quanto na procura”, disse o Ministro das Finanças.
Portugal saiu do seu programa de resgate internacional de três anos em 2014, mas ainda tem de lidar com o elevado volume de crédito em risco e de activos problemáticos dos bancos. O crédito em risco nos bancos portugueses ronda os 12% em média do total da carteira de crédito, nos últimos dois anos. O BCP, registou imparidades de 1,6 mil milhões de euros em 2016. Na CGD as imparidades para crédito totalizaram 3 mil milhões no ano passado.
Centeno disse a 29 de março que Portugal estima que cerca de 5 mil milhões de euros podem ser suficientes para resolver os “grandes problemas” em termos de activos improdutivos.
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