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China vai aumentar importações de bens norte-americanos seguindo os “princípios do mercado”

Responsável do Estado chinês frisou que os Estados Unidos tem produtos de elevada qualidade nos campos da energia, indústria, produtos agrícolas, assistência médica e serviços financeiros.
  • FILE PHOTO: An attendant cleans the carpet next to U.S. and Chinese national flags before a news conference for the 6th round of U.S.-China Strategic and Economic Dialogue at the Great Hall of the People in Beijing, July 10, 2014. REUTERS/Jason Lee/File Photo
19 Janeiro 2020, 09h50

A China vai negociar com empresas norte-americanas e aumentar a compra de bens aos Estados Unidos seguindo a “lógica do mercado”, disse este domingo Meng Wei, porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC), citada pela Reuters.

Segundo a agência noticiosa, a responsável do Estado chinês frisou que os Estados Unidos tem produtos de elevada qualidade nos campos da energia, indústria, produtos agrícolas, assistência médica e serviços financeiros.

A China e os Estados Unidos assinaram esta quarta-feira um acordo parcial para pôr fim à guerra comercial entre os dois países. Os Estados Unidos aceitaram reduzir para metade as tarifas introduzidas às importações chinesas em setembro do ano passado, no valor de 120 mil milhões de dólares, de 15% para 7,5%.

Por seu lado, a China comprometeu-se a comprar anualmente produtos norte-americanos no valor de 200 mil milhões de dólares, incluindo 40 mil milhões em produtos agrícolas. O acordo prevê o reforço da proteção da propriedade intelectual dos produtos e tecnologias norte-americanos, uma das maiores exigências do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Liu He, vice primeiro-ministro chinês, assegurou que a China irá comprar bens agrícolas norte-americanos de acordo com as necessidades dos consumidores e a procura e oferta no mercado.

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