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Concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe exige investimento de 5,5 milhões de euros

Até ao momento, no âmbito do Programa Revive, que vai já na sua segunda edição, foi adjudicada a concessão de 16 imóveis, que representam cerca de 135,5 milhões de euros de investimento na recuperação de imóveis públicos e rendas anuais na ordem dos 4,4 milhões de euros
  • ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
7 Agosto 2020, 17h31

O concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, Braga, que foi lançado hoje, dia 7 de agosto, numa cerimónia presidida por Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, exige um investimento de 5,5 milhões de euros.

“Está aberto o concurso para concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, no âmbito do Programa Revive, por um período de 50 anos. Com uma área total de construção de 5.565 metros quadrados, o investimento estimado para a recuperação e adaptação do imóvel à exploração turística é de 5,5 milhões de euros”, revela um comunicado do Ministério da Economia.

Segundo esse documento, o Mosteiro de Santo André de Rendufe foi um dos principais centros beneditinos portugueses entre os séculos XII e XIV, remontando a sua construção a data anterior a 1090.

“O conjunto monástico encontra-se atualmente em ruínas, mantendo, contudo, a silhueta arquitetónica e o marcante aqueduto. Isolado entre vinhas, o acesso faz-se através de um imponente terreiro enquadrado com a fachada barroca da Igreja e o conjunto monástico a sul, o dormitório que remonta a 1728 e o claustro, do qual subsistem as ruínas do primeiro nível com arcadas e capitéis toscanos”, adianta o referido comunicado

De acordo com o Ministério da Economia, “trata-se do 22.º concurso lançado no âmbito do Revive e os investidores interessados têm o prazo de 120 dias para apresentação de propostas que, além de darem uma nova vida a este imóvel histórico, contribuam para a atração de turistas para a região e para a dinamização da economia local”.

O mesmo documento acrescenta que “este é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, um programa da iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças que conta com a colaboração das autarquias locais”.

“Pretende-se assim valorizar e recuperar o património devoluto, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país”, assinalam os responsáveis do Ministério da Economia.

Em 2019 foi lançada a segunda edição do Revive, “com a integração de 16 novos imóveis, totalizando agora 49 imóveis, dos quais 21 se localizam em territórios do interior”.

“Até ao momento, foi adjudicada a concessão de 16 imóveis no âmbito deste programa, que representam cerca de 135,5 milhões de euros de investimento na recuperação de imóveis públicos e rendas anuais na ordem dos 4,4 milhões de euros”, conclui o comunicado do Ministério da Economia.

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