Ao contrário do que invocou em comunicado, ontem a Maxyield, não foram os CTT que puseram uma ação contra o acionista minoritário Gonçalo Sequeira Braga e contra o seu filho, mas sim a Secretária Suplente da Sociedade a título pessoal.
O esclarecimento foi prestado pelos CTT, que numa nota oficial diz que “na sequência da notícia de terem os CTT – Correios de Portugal intentado ação judicial contra Gonçalo Sequeira Braga e contra o seu filho Gonçalo Sequeira Braga, vêm os CTT informar ser o conteúdo da referida notícia absolutamente falso, não tendo os CTT ou o seu Presidente da Mesa da Assembleia Geral, promovido ou instaurado qualquer ação em processo-crime contra o referido acionista ou o seu filho”.
“O referido processo foi instaurado pela Secretária Suplente da Sociedade, a título pessoal, e no decurso de comportamento ilícito do mencionado acionista e do seu filho enquanto esta se encontrava no exercício das suas funções, não cabendo aos CTT ou ao seu Presidente da Mesa da Assembleia Geral qualquer responsabilidade na promoção da referida ação”, refere a empresa liderada por João Bento.
A Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas, disse em comunicado, que “teve hoje conhecimento que a secretaria-geral dos CTT, aplicando instruções da Mesa da Assembleia Geral (presidida por Pedro Rebelo de Sousa) promoveu a instauração de um processo-crime contra Gonçalo Sequeira Braga (acionista dos CTT, associado da Maxyield e presidente da Assembleia Geral da Maxyield) e contra o seu filho Gonçalo Sequeira Braga, membro da Direção desta associação de investidores”.
“A Maxyield formula votos de que as entidades oficiais responsáveis pela Regulação, Supervisão e Fiscalização do Mercado de Capitais não pactuem com o comportamento arbitrário praticado por esta empresa cotada”, refere o comunicado da Maxyield enviado ontem à noite.
A mesma nota contextualiza que em 29 de Abril passado, “foi recusado o acesso deste acionista à lista de presenças da AG dos CTT, realizada a 21 de abril, ao arrepio do disposto no código das sociedades comerciais, sob o pretexto de que apenas poderia ser consultada sem poder registar as presenças”.
“Esta conceção das Assembleias Gerais como reuniões secretas em que os acionistas não podem conhecer quem são os seus parceiros no investimento, é de repudiar de forma firme em defesa das boas práticas do Corporate Governance”, diz a Maxyield que considera que se trata-se de uma atitude que só contribui para desprestigiar o mercado de capitais e revela uma grande arrogância dos grandes acionistas relativamente aos pequenos.
OS CTT desmentem em comunicado a Maxyield.
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