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Morreu o dirigente do PS Luís Patrão aos 68 anos

Luís Patrão foi chefe de gabinete de dois primeiros-ministros, António Guterres e José Sócrates, deputado, secretário de Estado e era atualmente membro da comissão permanente do PS.
  • @ PS
16 Julho 2023, 13h53

O dirigente nacional do PS Luís Patrão morreu aos 68 anos, disse este domingo à Lusa fonte partidária.

Luís Patrão foi chefe de gabinete de dois primeiros-ministros, António Guterres e José Sócrates, deputado, secretário de Estado e era atualmente membro da comissão permanente do PS.

Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, era, desde 2014, responsável pela administração e pelas finanças do PS.

Nascido em 02 de dezembro de 1954, na Covilhã, foi militante e dirigente da Juventude Socialista, e depois do PS, tendo falhado a corrida à liderança da “jota” e, 1981.

Descrito como uma pessoa discreta, foi chefe de gabinete de Jaime Gama, líder parlamentar, e diretor geral do PS durante a liderança de Sócrates à frente do partido.

Após a vitória do PS nas eleições legislativas, em 1995, foi chefe de gabinete de António Guterres e, depois, secretário de Estado da Administração Interna, entre 1999 e 2000, ano em se demitiu devido ao caso Fundação Prevenção e Segurança, envolvendo o então ministro Armando Vara.

Após o regresso do PS ao poder, com maioria absoluta, em 2005, Luís Patrão é, por um ano, chefe de gabinete de José Sócrates.

Passou ainda pela presidência do Turismo de Portugal e pertenceu ao conselho de supervisão da TAP.

Em 2014, pouco antes de o PS voltar ao poder, com António Costa, que conheceu nos tempos da JS, Patrão regressa ao Largo do Rato com a pasta das finanças.

Em 2015, Jorge Coelho, homem forte do chamado “aparelho” do PS com Guterres, elogiou o seu regresso. “Foi o braço direito [de Guterres] em tudo o que era preciso organizar,” afirmou.

Num artigo no Público em que se descrevia Luís Patrão como o “homem de quase todos os primeiros-ministros” do PS, Coelho afirmava ainda: “Foi ele que modernizou o PS, que transformou a imagem do PS, que o fez um partido moderno.”

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