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Eleições em Angola “estão a ser exemplo democrático” para outros países

O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) diz que as eleições gerais a decorrerem esta quarta-feira no país estão a ser um motivo de “orgulho” para Angola, pelo “civismo e respeito pela diferença”.
  • Siphiwe Sibeko/Reuters
23 Agosto 2017, 16h26

Decorridas cerca de oito horas desde a abertura das urnas em Angola, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considera que a votação está a decorrer com “serenidade” e “sentido de estado”. No primeiro balanço às eleições, a CNE sublinha que as eleições estão a ser “um exemplo de como se deve realizar eleições democráticas” e um motivo de “orgulho” para o país.

“Estamos satisfeitos com o comportamento dos eleitores e de todos os cidadãos envolvidos direta ou indiretamente nesse processo”, disse André da Silva Neto, presidente da CNE, citado pela agência Lusa. “É um gesto que orgulha o povo angolano, o país e todos nós e é um exemplo para seguir para aqueles países onde, sobretudo aqui em África, constantemente verificamos que os processos eleitorais se transformam em campos de batalha, com mortes inúteis e danos desnecessários”.

André da Silva Neto destaca o “civismo, elevação e respeito pela diferença” que se está a verificar durante as votações e apela a que “o povo angolano se continue a pauta por esse comportamento até que se encerre a votação do dia de hoje”. Aos indecisos, o presidente da CNE pede que “ajudem a decidir quem deve dirigir os destinos da nação”.

Além da eleição de um novo presidente para Angola, estão a votos nestas eleições gerais 130 lugares no círculo nacional e mais cinco nos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país. Quase 10 mil milhões de eleitores (9.317.294) estão, aos olhos da Constituição angolana, em condições de votar. Ao todo, foram constituídas 25.873 mesas de voto, em escolas ou tendas de norte a sul do país.

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