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Empresa farmacêutica alemã inicia segunda fase de ensaios clínicos de vacina

Os primeiros dados completos desta fase em pessoas mais idosas, que estão em maior risco, são esperados “no quarto trimestre” deste ano, disse a CureVac.
30 Setembro 2020, 08h17

A empresa farmacêutica alemã CureVac anunciou ter iniciado a segunda fase de ensaios clínicos da sua vacina experimental para a covid-19.

“Um primeiro participante foi vacinado” através da aplicação da tecnologia patenteada da CureVac, baseada em moléculas de RNA de mensageiro (mRNA) encontradas no corpo humano, informou o laboratório, num comunicado divulgado na noite de terça-feira.

O estudo será conduzido no Peru e Panamá e terá um total de 690 participantes.

Os primeiros dados completos desta fase em pessoas mais idosas, que estão em maior risco, são esperados “no quarto trimestre” deste ano, disse a CureVac.

A terceira e última fase de testes deverá começar no quarto trimestre, esperando-se um máximo de 30 mil voluntários.

“O início da Fase 2 do ensaio clínico no Peru e Panamá é um passo importante no nosso programa de estudos clínicos da covid-19”, apontou a diretora técnica da CureVac, Mariola Fotin-Mleczek.

A CureVac está entre as dezenas de laboratórios em todo o mundo na corrida para a potencial vacina contra o novo coronavírus.

A empresa foi recentemente cotada na bolsa eletrónica Nasdaq, com 150 milhões de dólares (128 milhões de euros) dos fundos angariados para financiar o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.

A Comissão Europeia já reservou 225 milhões de doses da potencial vacinal da CureVac. Este é o quarto acordo deste tipo que a União Europeia (UE) celebrou com laboratórios.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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