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Ensino de História e Geografia “mais esquelético” em setembro. Há temas que desaparecem

A descrição do processo de adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia, o seu impacto nos fundos comunitários e a herança da presença muçulmana na Península Ibérica deixam de constar dos objetivos de aprendizagem.
16 Maio 2018, 09h20

No próximo ano letivo, devido à substituição das metas curriculares pelas aprendizagens essenciais, há conteúdos que deixam de constar dos objetivos de aprendizagem dos alunos portugueses das 235 escolas que integram a fase piloto de aplicação deste modelo.

Apesar de formalmente terem o mesmo intuito, segundo o jornal “Público” desta quarta-feira, com as aprendizagens essenciais, no 9º ano desaparece a descrição do processo de adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), os seus efeitos nos fundos comunitários.

“Compreender a importância da entrada de Portugal na CEE para a consolidação do processo de democratização e para a modernização do país”, referem os novos objetivos perante o programa curricular dos alunos portugueses, conforme cita o mesmo matutino.

Na História, escapa herança da presença muçulmana em Portugal e Espanha, passando a “marcas do mundo romano” e as características do regime de Estaline na antiga União Soviética. “É tudo mais esquelético no plano da progressão histórica”, disse ao diário Paulo Guinote, professor de História e Geografia de Portugal e autor do blogue “O Meu Quintal”.

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