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Covid-19. Crianças “não estão isentas de ter doença grave”, diz especialista

Em entrevista ao Jornal Económico (JE) e quando questionado sobre a vacinação das crianças, Ricardo Mexia respondeu que: “A indicação que temos é de que as vacinas são seguras e eficazes”.
  • médicos saúde pública
7 Dezembro 2021, 18h20

O medico de saúde pública, Ricardo Mexia, frisou que as crianças não estão isentas de ter “doença grave” provocada pela Covid-19, no mesmo dia em que a Direção Geral de Saúde (DGS) deu parecer positivo para avançar com a vacinação em crianças com idades entre os cinco e onze anos.

Em entrevista ao Jornal Económico (JE) e quando questionado sobre a vacinação das crianças, Ricardo Mexia respondeu que: “A indicação que temos é de que as vacinas são seguras e são eficazes. Portanto, quando estiverem disponíveis recomendo que de facto as crianças sejam vacinadas”.

“Sabemos que as crianças não têm tipicamente doença grave, mas não estão isentas de ter doença grave e como tal também podemos protege-las”, acrescentou o especialista.

As declarações de Ricardo Mexia surgem num momento o parecer positivo da Direção Geral de Saúde (DGS) foi divulgado. Na Madeira o governo regional decidiu não esperar e avançou antes do aval da DGS.

No mesmo dia em que foi conhecida a decisão na DGS na Espanha o governo optou por avançar com a vacinação nas crianças com idades entre os cinco e os onze anos. 

A campanha começará com a chegada das primeiras doses, previstas para 13 de dezembro, e a partir daí serão distribuídas entre as comunidades, que poderão iniciar o processo no dia 15 de dezembro.

Por sua vez, o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, pediu, esta terça-feira, hoje, uma melhor proteção das crianças dos 5 aos 14 anos, que agora é a faixa etária mais afetada.

Até ao momento a Covid-19 já provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo e mais de 265,13 milhões infeções pelo coronavírus foram detetadas desde o início da pandemia.

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