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Estudo: 41% dos portugueses acham que a sua vontade não é considerada por quem governa o país

Sondagem da Intercampus indica que 76% dos inquiridos continua a acreditar na democracia e 77% acreditam que o processo eleitoral é livre e justo.
27 Março 2024, 10h29

Apesar de continuarem a confiar na democracia os portugueses mostram-se desagradados sobre quem governa o país. Esta é uma das conclusões da sondagem da Associação Gallup International (GIA), realizada em Portugal pela Intercampus, na qual 41% dos inquiridos acham que a sua vontade não é considerada pelos governantes.

Ainda assim, 76% dos portugueses continua a acreditar na democracia e 77% defendem que o processo eleitoral é livre e justo, sendo que 12% dos participantes discordam desta afirmação e 11% não têm opinião sobre o tema.

A nível mundial os dados apontam que alguns dos países e regiões do mundo considerados pilares da democracia parecem ser os mais críticos em relação à forma como o seu país é governado: nos Estados Unidos (25%), no Canadá (30%) e na União Europeia (32%) a registarem as percentagens mais baixas com a afirmação “o meu país é governado pela vontade do povo”.

Por sua vez, na Índia (68%), em alguns países da América Latina (42%) e do Médio Oriente (44%), os cidadãos acreditam que os seus países são governados pelas suas vontades.

António Salvador, diretor geral da Intercampus, refere que “as opiniões dos inquiridos em Portugal, apresentadas pela sondagem, foram espelhadas nos resultados obtidos nas eleições legislativas realizadas há menos de um mês”.

O Inquérito Internacional de Fim de Ano da Gallup International (EoY), feita em Portugal pela Intercampus, foi realizada em 41 países de todo o mundo. Foram entrevistados um total de 44.603 pessoas em todo o mundo. Em cada país, foi entrevistada uma amostra representativa de cerca de mil homens e mulheres entre outubro e dezembro de 2023, quer pessoalmente, por telefone ou online.

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