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Europa fecha no verde. Galp dispara em Lisboa

O dia foi positivo para a Europa, pondo fim a cinco sessões de quedas consecutivas. Por cá, a subida do petróleo impulsionou a Galp.
21 Novembro 2018, 17h24

Uma maré de verde inundou o fecho das bolsas europeias após cinco sessões consecutivas de quedas e Lisboa não foi excepção. O PSI 20 fechou em alta 0,81% para 4.868,8 pontos. O índice europeu EuroStoxx 50 subiu 1,31% para 3.156,8 pontos. A Volkswagen liderou os ganhos no índice Euro Stoxx 50 no dia em que foi revelado um acordo com a Broadcom devido a uma disputa de patentes.

O PSI 20 subiu 0,81% para 4.868,8 pontos. A ação que mais subiu foi a da Galp (+ 3,15% para 14,905 euros) graças à valorização dos futuros do petróleo. Outras subidas a registar são as da Mota-Engil (+1,99% para 1,540 euros); a NOS sobe 1,70% para 5,030 euros; a Pharol valorizou 1,61% para 0,177 euros; a Altri subiu 1,31% para 6,940 euros; e a Jerónimo Martins valoriza 1,14% para 10,635 euros. O BCP fechou hoje a subir 0,25% para 0,2420 euros.

Dos seis títulos em queda destaque para a Semapa (-0,83% para 14,380 euros).

Nas principais praças europeias, o FTSE 100 subiu 1,51% 7.052,85 pontos; o CAC 40 subiu 1,09% para 4.978,7 pontos; o Dax valorizou 1,71% para 11.255,5 pontos; o Ibex valorizou 1,03% para 8.957,5 pontos e o FTSE MIB ganhou 1,47% para 18.743,7 pontos.

A Comissão Europeia voltou esta quarta-feira a rejeitar o plano orçamental de Itália para 2019 por considerar que a proposta contém um risco elevado e abriu um procedimento por défice excessivo com base na dívida. A decisão é tomada uma semana depois de Roma ter mantido as linhas gerais do plano orçamental que Bruxelas ‘chumbou’ numa primeira análise, em 23 de outubro, naquela que já tinha sido uma decisão inédita na história do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Os investidores mostraram-se tranquilos quanto à rejeição do Orçamento italiano por parte da Comissão Europeia e consequente abertura de um procedimento por défice excessivo com base na dívida, algo já descontado pelo mercado.

“A abertura de Matteo Salvini quanto à revisão do Orçamento traz consigo a queda dos juros da dívida italiana, suportando a banca”, diz o analista da MTrader (analista de mercados do Millennium investment banking) Ramiro Loureiro.

Na Europa as notícias dão conta de a Renault ter nomeado um CEO interino e isso ter impulsionado as ações (+1,10%). Destaque ainda para a recuperação dos preços do petróleo, após as fortes quedas de ontem. O Brent referência em Londres subiu 3.02% para 64,42 dólares e o crude WTI dos EUA valoriza 4,3% para 55,73 dólares.

Segundo fontes próximas, a Arábia Saudita terá produzido níveis recorde de petróleo em novembro, atingindo perto de 11 milhões de barris/ dia. Ainda não é claro se a Arábia Saudita irá manter estes níveis produtivos.

Ainda na Europa: a alemã Thyssenkrupp antecipa aumento significativo dos lucros em 2019; e o banco UniCredit estuda uma divisão de operações. A notícia é avançada pelo Il Sore 24 Ore e refere que o plano privado que tem circulado nas últimas semanas provavelmente terá sido sugerido por um banco de investimento e passa por separar as operações italianas das internacionais, nomeadamente Alemanha, Áustria, Turquia e Europa Central e Oriental.

Por outro lado, e noutro país europeu, em entrevista ao Les Echos, o CEO da Orange (telecomunicações) disse ser possível assistir a movimentos de consolidação no setor na primeira metade do ano.

Ao nível das bonds (dívida soberana), as OT portuguesas caem 1,9 pontos base para 1,965%; a dívida espanhola cai 1,2 pontos para 1,635% e a dívida italiana em dia de notícias de Bruxelas, cai 14,6 pontos base para uma yield de 3,471%.

A boa notícia é que a dívida alemã a 10 anos está a agravar 2,6 pontos base para 0,376%, o que traduz uma melhoria do prémio de risco.

O euro ganha 0,14% para 1,1386 dólares.

 

 

 

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