Depois da ocorrência de vários ataques incendiários no sul de Israel, o exército israelita ripostou, atacando “’locais controlados pelos terroristas” do Hamas nas regiões de Khan Younis e de Gaza. Os confrontos sucederam esta quarta-feira e são o primeiro caso de quebra do cessar-fogo acordado entre Israel e o Hamas, com o contributo do Egipto.
As forças de defesa de Israel (IDF) disseram, segundo a imprensa israelita, que estão a preparar a possibilidade de que o conflito possa regressar ao enclave palestiniano. Posteriormente, o IDF divulgou um comunicado dizendo que os seus aviões de guerra tinham atingido alvos militares que foram usados para operações do Hamas em Khan Younis e em Gaza.
Os ataques aéreos foram os primeiros desde que o cessar-fogo mediado pelo Egipto encerrou 11 dias de violência entre Israel e os palestinianos de Gaza. O aumento da tensão deu-se depois de as autoridades israelitas terem permitido que milhares de nacionalistas de direita se reunissem na Cidade Velha de Jerusalém em o desfile anual de bandeiras, apesar das ameaças do Hamas de que a manifestação levaria a uma escalada da violência. Perante essas ameaças, as autoridades policiais impediram a manifestação, mas o então ainda primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu bloquear essa decisão.
Estes foram também os primeiros ataques em Gaza desde que Naftali Bennett assumiu, no passado domingo, o cargo de primeiro-ministro.
A marcha, com a participação de vários milhares de judeus nacionalistas, foi antecedida de uma série de medidas para reforçar a segurança, incluindo a presença de dois mil policiais, o envio de reforços para a Cisjordânia e a instalação de aparato militar nas redondezas das ruas usadas pelos manifestantes.
De acordo com a imprensa do Estado hebraico, Israel avisou o Hamas, via Egipto, que haveria uma resposta dura e imediata a qualquer lançamento de foguetes da partir de Gaza.
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