Falta de mão de obra limitou crescimento do emprego nos Estados Unidos em abril

O crescimento do emprego nos Estados Unidos ficou abaixo das expectativas no mês de abril devido à escassez de mão de obra, numa altura em que a economia norte-americana vai reabrindo graças a uma melhoria na saúde pública e a ajuda financeira do governo de Joe Biden.

As empresas do sector não agrícola contrataram somente 266 mil empregados, depois dos 770 mil verificados no mês de março, de acordo com os dados do Departamento de Trabalho divulgado esta sexta-feira.

Números que ficaram aquém dos esperados pelos economistas ouvidos pela “Reuters”, que previam aumento de 978 mil empregos nas folhas de pagamento.

Este é o primeiro relatório de empregos desde que o pacote de resgate de 1,5 biliões de euros da Casa Branca foi aprovado em março. Recuando doze meses, a economia eliminou um recorde de 20,679 milhões de empregos devido ao encerramento de várias empresas na primeira vaga de casos por Covid-19 nos Estados Unidos.

Os estados de Nova Iorque, Nova Jérsia e Connecticut estão a suspender a maioria das suas restrições nas empresas, depois de os jovens com mais de 16 anos terem sido considerado elegíveis para receber a vacina contra a Covid-19.

A taxa de desemprego subiu para os 6,1% em abril, mais 0,1 pontos percentuais do que o registado no mês anterior, numa altura em que milhões de norte-americanos continuam desempregados e muitos perderam os seus empregos de forma permanentemente por causa da pandemia.

Por forma a continuar a apoiar o mercado do trabalho, o presidente Joe Biden pretende gastar 3,3 biliões de euros em educação e creches, famílias de baixo e médio rendimento, infraestruturas e empregos.

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