A Autoridade Tributária vai leiloar 13 caixões que foram penhorados a duas funerárias, mas a Associação dos Agentes Funerários de Portugal apela aos empresários que não o façam. A penhora dos caixões resultou de multas não pagas ou dívidas de empresas em Gaia e na Amadora, avança a “TSF”. Qualquer um pode agora licitar os 13 caixões, no site das Finanças, que têm um preço base de licitação de 2.700 euros, em conjunto.
A Associação dos Agentes Funerários de Portugal diz compreender a penhora já que as urnas são bens valiosos. No entanto, o representante das funerárias, João Barbosa, classifica o caso como “um bocadinho anedótico” e incita os colegas a boicotar o leilão para que seja o Estado a ficar os caixões. O presidente da associação acrescentou, em declarações à “TSF”, que nunca tinha visto uma penhora de caixões a funerárias, apenas a fabricantes.
Já Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, argumentou que o caso não é “original” já que o valor em dívida tem de ser penhorado independentemente do bem que esteja envolvido. Paulo Ralha lembrou ainda outro caso “caricato”, em que um colega teve de penhorar um lote de cuecas fio dental para pagar uma dívida ao fisco.
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